1º Semestre / 2019
“Eu sou
vida; Eu não sou morte”.
O processo criativo a partir da obra cômica de Qorpo
Santo - projeto PIBID/Teatro/2019
Supervisora: Alessandra do Amaral Ramos
Nome da escola: E.E.E.F Dr. Jorge Guilherme
Moojen
Pibidianos: Gabriel da Silva de Oliveira e
Márcia Bertuol Tonin
Turmas: 9° ano
Horário: 9hs às 11:35hs
Dia da semana: Quarta-feira (manhã)
INTRODUÇÃO
O presente projeto tem como objetivo dar
continuidade ao trabalho realizado anteriormente, no ano de 2018 com o projeto
“Jogo, corpo e experimentação”, onde se trabalhou a partir das metodologias e
teorias do autor teatral Jean-Pierre Ryngaert e do seu livro “Jogar, representar”, o jogo inicial a
partir de dinâmicas em grupos ou individual e partiu para a improvisação e
experimentação de pequenas cenas que teve como resultado uma breve apresentação
do processo final para colegas da turma participante.
Para
isso, retornamos com essa nova proposta para o seguimento de uma mesma linha de
pensamento teatral que parte do corpo, dos jogos teatrais de Olga Garcia
Reverbel, da improvisação, experimentação e processo criativo para a tentativa
de se montar uma peça de teatro – que não necessariamente precise ser
concluída, mas que tenha um resultado final que será um processo criativo, pois
teremos a questão do tempo que pode ser curto – mas que tem como desejo
estudar, trabalhar e criar esses conceitos a partir da obra cômica “Eu sou vida; Eu não sou morte” do
dramaturgo gaúcho Qorpo Santo para compor uma proposta de ensino de teatro na
escola Dr. Jorge Guilherme Moojen, por meio do Programa Institucional de Bolsas
de Iniciação à Docência, onde visa colocar em prática o teatro a partir do
trabalho com o corpo, jogo, improvisação e experimentação com o intuito de um
processo criativo final.
A partir desta prática, desenvolver-se-á o
trabalho corporal dos alunos, o jogo como ferramenta para buscar um estado de
improviso, chegando à improvisação de cenas a partir do texto de Qorpo Santo,
da experimentação dessas em espaços diversos da escola e da parte final que
será unir todos os pequenos fragmentos e processos criativos para uma costura e
uma possível montagem e ser apresentada ao público da escola e posteriormente à
outros públicos.
Pensando na necessidade do teatro na escola,
esse projeto foi pensado como uma forma de integrar esses alunos, por meio do
corpo, do jogo, da experimentação, do processo criativo, da “teatralidade
cotidiana” que, não necessariamente chegará a um resultado final, mas que,
contribuirá para um processo de aprendizado e trará possibilidades futuras para
um novo trabalho ou até mesmo dar seguimento ao que se inicia neste projeto.
OBJETIVOS
Construir, a partir do trabalho com
o corpo, voz, improvisação, experimentação, um processo criativo tendo como
ponto de partida o texto cômico “Eu sou vida; Eu não sou morte” do dramaturgo
gaúcho Qorpo Santo.
METODOLOGIA
O presente projeto desenvolver-se-á
em nove encontros, durante os meses MAIO e JUNHO com um encontro semanal de
1h30 (uma hora e trinta minutos cada).
Encontro
1:
Dia:
01/05/2019
Jogos Teatrais Se Conhecendo e
Conhecendo o outro:
Apresentaremos aos alunos as
propostas deste projeto e o/os objetivos que queremos alcançar junto a eles.
Será colocado à disposição, um tempo para tirar dúvidas em relação ao que será
trabalhado, por que faremos, quanto tempo durará o projeto, qual a finalidade,
apresentar o programa, etc. Em seguida, partiremos para as apresentações dos
alunos e um jogo de provocação que servirá também para o processo de
conhecimento da turma. Explicar-se-á,
inicialmente, sobre o foco total a experimentação de jogos, trabalho de corpo,
representação, expressão e improvisação. Os alunos por sua vez, terão total
liberdade de criação e experimentação sendo conduzidos pelos Pibidianos. O jogo
se dará sempre a partir de propostas pré-estabelecidas, partindo do texto
escolhido desde o início e que, se necessário, poderá ser modificado por
questões de tempo e/ou espaço.
Encontro
2:
Dia:
08/05/2019
Jogos teatrais de confiança nas duas
vias:
Dentro dos jogos já será utilizado
fragmentos da dramaturgia em questão, para permitir o contato com os personagens
e a linguagem.
Encontro
3:
Dia:
15/05/2019
Jogos de
improvisação:
Deixando de ser
eu: Dando continuidade aos jogos de improvisação, nos aprofundaremos a partir
deste momento na criação do personagem, despertando em todos os alunos o
processo criativo, e permitindo que suas referências de convívio social aflorem
como se tivessem numa expurgação de sentimentos.
Encontro
4:
Dia:
22/05/2019
Jogos dramáticos:
Criando o personagem: Partindo dos exercícios
biomecânicos, os alunos tomam consciência das possibilidades do corpo e suas
transformações que quebram convenções, aplica-se a contação de histórias e os
alunos iniciam a adaptação para a cena da dramaturgia.
Encontro
5:
Dia:
29/05/2019
Jogos teatrais: Onde estou? Quem eu sou? O que
faço?
Estes jogos orientam o aluno para o ambiente ou
cenário da peça, o local e a época; orientam também quem é o personagem
inserindo suas características pessoais e como são seus relacionamentos com os
outros personagens da peça; e por fim situa o aluno quanto as suas atividades
na peça ou ações.
Encontro 6:
Dia:
05/06/2019
Jogos dramáticos: Não sou mais eu, não estou
mais aqui:
Neste momento do processo o aluno já deverá ter
fixado seu personagem e estar finalizando sua visão ficcional do texto
proposto.
Encontro 7:
Dia:
12/06/2019
Jogos dramáticos: Finalmente vida;
Penúltimo ensaio do processo criativo antes da
apresentação.
Encontro 8:
Dia:
19/06/2019
Ensaio final do processo criativo.
Encontro
9:
Dia:
26/06/2019
Apresentação do processo criativo para a escola
ou turma/turmas escolhidas pelos Pibidianos.
CRONOGRAMA/PROGRESSO
DAS AULAS
Dia 01/05/2019
Jogos Teatrais Se Conhecendo e
Conhecendo o outro:
1º Proposta: Jogo da memória: Os
alunos fazem um círculo, em pé. O primeiro aluno diz seu nome e o que detesta.
Consecutivamente o segundo aluno diz o nome do primeiro colega, diz o que o
colega odeia e depois diz seu nome e o que odeia, o terceiro colega diz o nome
do primeiro colega, do segundo colega o que os dois odeiam, depois diz seu nome
e o que odeia. Assim segue o jogo até o final do círculo.
Dia 08/05/2019
Jogos teatrais de confiança nas duas
vias:
1º Proposta: O pendulo;
2º Proposta: Siga o Mestre;
3º Proposta: Acordar.
Dia 15/05/2019
Jogos de
improvisação deixando de ser eu:
1º Proposta: Improvisando com o
texto;
2º Proposta: Jogando palavras;
3º Proposta: Congela e descongela.
Dia 29/05/2019
Jogos dramáticos Ciando o Personagem:
1º Proposta: Exercícios biomecânicos;
2º Proposta: contando a história;
3º Proposta: A cena é?
Dia 05/06/2019
Jogos teatrais: Onde estou? Quem eu sou? O que
faço?
1º Proposta: Envolvimento com
objetos grandes
2º Proposta: Que idade tenho?
3º Proposta: Parte do todo.
Dia 12/06/2019
Jogos dramáticos: não sou mais eu, não estou
mais aqui:
1º Proposta: Acrescentar uma parte;
2º Proposta: Que idade tem;
3º Proposta: Envolvimento em três
partes ou mais.
Dia 19/06/2019
Jogos dramáticos: finalmente vida
1º Proposta: Construindo um ambiente
2º Proposta: O que faço para viver
3º Proposta: O que estou comendo?
Cheirando? E ouvindo?
Dia 26/06/2019
Apresentação
1º Proposta: Uma palma pula duas
palmas, rola três palmas e grita;
2º Proposta: Congelando a cena;
3º Proposta: Bolinha com nome.
RYNGAERT,
Jean-Pierre. Jogar, representar. 2. ed. SP: Cosac Naify, 2009.
VIDOR, Heloise Baurich. Drama e Teatralidade: o ensino do teatro na
escola. Porto Alegre: Mediação, 2010. (Coleção Educação e Arte; v.13)
REVERBEL, Olga Garcia. Jogos teatrais na escola. 1.ed. SP:
Editora Scipione, 2010.
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO RIO GRANDE DO SUL
SUPERVISORA: PROFE. ÁGATA SCHERVENSKI TEJADA
COORDENADORA: Dr.MARLI SITTA
NOME DA ESCOLA: E.E.E.F CEL. ALVARO DE MORAES
TURMAS: 4° ANO
PROJETO teatro
na escola
para ESCOLA ESTADUAL DE
ENSINO FUNDAMENTAL
CEL. ALVARO DE MORAES
ARTISTICAMENTE
Márcia
Bertuol Tonin
Atriz, Acadêmica de
Licenciatura em Teatro e Artes Visuais.
Técnica em Designer e
Desenvolvimento de Produto
MONTENEGRO 2019
1.
Introdução
1.1 Apresentação
Os
melhores métodos são aqueles que organizam o conhecimento de tal maneira que o
resultado junto aos alunos seja pleno-formador-transformador, e cada vez mais
abrangente.
Foi
pensando nisso que resolvi aderir ao método do desenvolvimento do censo crítico,
O que diz sim e O que diz não de Bertolt Brecht, das questões O que? Quem? E
Como? De Viola Spolin, que hoje são referências de qualidade e eficiência em
todo o mundo.
A oficina compreende atividades dinâmicas,
práticas e lúdicas e é desenvolvida na Escola, em sala de aula e em ambientes
ao ar livre. Os alunos realizam o exercício do faz de conta, fingir, imaginar
ser o outro; criam situações imaginárias, as quais são atitudes essencialmente
dramáticas, que são criadas pelo homem para desenvolver habilidades,
capacidades e prover sua existência. Será trabalhada a construção da peças
teatral A Chapeuzinho de todas as Cores, do cartunista Ziraldo em parceria com
o compositor Chico Buarque, com a interpretação de vários temas, desenvolvendo
a expressão corporal e vocal, por meio de atividades interpretativas, dinâmicas
e jogos pedagógicos voltados para o teatro.
A
proposta da Oficina de Teatro para os alunos da 4º ano, envolve a investigação
do espaço cênico, a pesquisa do movimento corporal, a expressão vocal e rítmica
do aluno-ator, cenário, figurino, iluminação e a sonoplastia pertinentes à
produção teatral.
Além
de contribuir com a atividade artístico-cultural na comunidade, a Oficina
possibilita o intercâmbio de experiências entre todos os colegas da turma e
principalmente dilui as diferenças, desenvolvendo no aluno a capacidade de
projetar, resolver os problemas, encontrar soluções, dando-lhe a condições de
se posicionar na vida com independência criativa.
1.2 Justificativa
O avanço tecnológico, cada vez
mais, produz conforto com menos esforço. Essa realidade leva as pessoas ao
engajamento na automação, em detrimento de uma das qualidades essenciais do ser
humano: a criatividade.
A
maioria das pessoas passam horas e horas, passivamente, frente à televisão ou a
um computador, ou manipulando “joysticks” de vídeo games mais sofisticados, ou
então agarrados a um celular que parece mais um vampiro de pensamentos.
Crianças,
adolescentes, jovens e idosos leem pouco, por conseguinte não escrevem e nem se
relacionam pessoalmente e, quando o fazem, fazem-no mal. Isso ocorre porque não
brincam, não inventam, não constroem seus brinquedos, suas respostas, sua vida,
deixando de exercitar e desenvolver sua capacidade criativa.
O
presente projeto se justifica como forma de auxiliar as Escolas de Educação
Infantil, a diminuir essa carência com aulas práticas livres que abordem,
especificamente, a criatividade e estimulem as crianças as relações pessoais,
seja com os colegas ou com a própria família, com simplicidade e desembaraço.
1.3
OBJETIVOS
1.3.1
Objetivo geral da atividade:
·
Estimular a produção teatral;
·
Aumentar a concentração, expressão oral dos
alunos, a partir de um clima de liberdade;
·
Liberar as potencialidades dos alunos e a
expressão de seus sentimentos;
·
Propiciar aos alunos o conhecimento da
história do teatro,
·
Promover o estudo de textos para produção de
peças e esquetes;
·
Melhor o convívio com familiares e colegas.
1.3.2
Objetivos Específicos:
·
Proporcionar ao adolescente contato com o lúdico
e a imaginação através de seu corpo desenvolvendo práticas de atividades tanto
psicomotoras quanto de construção de histórias e identificação com diferentes
personagens.
·
Propor atividades que intensifiquem a
utilização da criatividade e experimentação.
·
Despertar em todos o prazer de expressar-se
de diferentes formas, seja através da mímica, seja através da construção de
figurinos ou cenários, sempre valorizando a relação interpessoal.
·
Desenvolver a criação grupal contribuindo
assim para o fortalecimento do conceito de grupo e viver em sociedade e
compreender as suas atitudes no grupo de trabalho .
·
Desenvolver a expressividade oral e cênica
dos alunos, bem como atividades que envolvam a criatividade e o senso de
trabalho em grupo.
·
Aproximar o adolescente de temas da
literatura infanto-juvenil brasileira transformando literatura em cena.
2. METODOLOGIA
Para
atingir os objetivos, ofereço Oficinas de Teatro, no prazo de dois meses
aproximadamente, com um encontro semanal de 3hs por dia, horário: 09hs as 12hs dia
da semana: Quinta-feira (manhã), com a turma do 4ºano Ensino
Fundamental da Profe. Camila, o local de realização será nas dependências da
Escola Estadual de Ensino Fundamental Cel. Álvaro de Moraes, R. Próspero Mottin, 67 - Ferroviário, da
cidade de Montenegro-RS, na própria sala de aula da Escola, o que permite uma
maior acessibilidade a todos.
As
propostas serão aplicadas através dos Jogos Teatrais e Jogos Dramáticos
sistematicamente. Esses métodos podem ser adequados a diferentes faixas etárias
e ser utilizado com objetivos diversos, dependendo do direcionamento da
avaliação realizada após os jogos.
2.1 Etapas das Aulas
1º Etapa:
Viola Spolin
Jogos Teatrais sistematizados
O que? O como? O quem?
Ø Preparação:
jogos de aquecimento;
Ø Foco:
objetivo do jogo;
Ø Descrição:
como jogar;
Ø Instrução:
enunciados para o coordenador que deve ser falado para manter os jogadores com
o foco;
Ø Avaliação:
depois de cada jogo;
Ø Notas:
pontos de observação para o professor;
Ø Área
de Experiência: tipo de jogo, sugestões para correlações curriculares.
2º Etapa
Bertolt Brecht
O Distanciamento
Aquele que diz Sim
Aquele que diz Não
O
espectador é colocado a contraposto à ação e não transportado para dentro dele.
Esta etapa trabalha o Teatro Épico, narrativo, que impede o abandono emocional
proposto pelo teatro dramático e afirmasse o ato estético do espectador.
Ø Abordagem
da vida pública ou da coletividade.
Ø Narração
e diálogo
Ø Usa-se
a terceira pessoa do singular, criando o distanciamento
Ø Estrutura
fragmática – cenas que resultam em uma ação dramática constantemente
interrompida, desvinculando o espectador da mesma e evitando apresentar a
história de forma determinista, mostrando um mundo possível de modificação.
Ø Censo
crítico – auto questionamento sobre sua existência
O
caráter do teatro épico Brechtiano está centrado na resposta criativa do
espectador, as narrativas apresentadas, na sua interpretação do evento, na
compreensão articular dos fatos trazidas à cena.
2.2
CRONOGRAMA:
Carga
Horária: 08 aulas
Período: Agosto
à Outubro/2017
1º Semana: 13/08/2019
Observação
1º aula: 22/08/2019
Apresentação
dos colegas e do professor.
Jogos
teatrais Viola Spolin
Apresentação
do texto Chapeuzinho de Todas as Cores -Esquetes a serem apresentadas em Novembro/2019
Peça de
teatro escolhida:
2ºaula: 29/08/2019
Divisão de
personagens:
Chapeuzinhos:
Lobos:
Pedrinhos:
Jogos
teatrais e dramáticos
Início do
processo de catarse através dos personagens.
3º aula: 05/09/2019
Aquecimento
Jogos
teatrais e processo de criação do cenário, sonorização, figurinos.
4º aula: 12/09/2019
Aquecimento
Jogos
dramáticos e teatrais
Ensaio das
esquetes
5º aula: 19/09/2019
Aquecimento
Jogos
dramáticos e teatrais
Ensaio das
esquetes
6º aula: 26/09/2019
Aquecimento
Jogos
teatrais
Atuação dos
personagens individualmente
8º aula: 03/10/2019
Aquecimento
Jogos
dramáticos e teatrais
Apresentação
das esquetes.
2.
CONTEÚDOS
·
Intenção: encenação de textos literários e
peças teatrais de conhecimento público ou de criação própria.
·
Foco: no personagem, na abordagem do texto,
na integração de grupo, no relacionamento entre personagem e ator, ator e
plateia, ousadia, motivação, interesse e comprometimento.
·
Expressão Corporal: Espaço Cênico, Expressão
Facial, Eu sou ou Eu tenho um corpo? Composição Cênica.
·
Ritmo: tempo, força, velocidade.
·
Expressão vocal: tempo, ritmo, intensidade,
exercícios vocais,
·
Imaginação e criatividade: a cena além do
ator, cenografia, iluminação, sonorização e figurino.
·
Improvisação Teatral: criação de cena, vocabulário,
integração de grupo, monologo.
·
Concentração: controle da respiração,
isolamento, ponto de visão, cinestesia.
·
Ação no Jogo: participação voluntária,
iniciativa, liderança, entendimento geral e especifico, ouvir e falar.
·
Composição de Cenas: esquetes
·
Relação Palco e Plateia: empatia, simpatia.
·
Contracenarão: a empatia com o outro ator,
afinidade, relacionamento pessoal.
4. MATERIAIS
4.1 Humanos: Alunos da Escola e a
Professora de Licenciatura em Teatro.
4.2 Estruturais:
Na
Escola Pública ou Privada: uma sala de aula ampla, ou se possível um palco ou
um tablado.
4.3 Materiais:
Na
Escola Pública:
Aulas:
computador, data show.
Peças
teatrais: tecidos e aviamentos, tintas, sonorização, objetos cênicos.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Considerando
que através do teatro a criança expressa-se , comunica-se e sociabiliza-se, o
professor tem o importante papel que é a mediação da relação do aluno com o
conhecimento, assim como na constituição da sua identidade e autonomia.
As atividades com modelagem, sucatas, desenho,
pintura, etc, é indispensável desde cedo, podendo ser apresentada as crianças
como forma de observar, refletir, atuar sobre a sua aprendizagem.
A
arte de imitar está presente em tudo e cabe utilizar recursos didáticos
adequados para apresentar variadas informações nos momentos certos a estes
adolescentes.
Ao imitar pessoas de seu convívio, a criança
está representando. Esta representação de seu cotidiano se dá a partir de
desenhos, conversas, dramatizações, etc. Nestes casos, o professor deve estar
atento ao desenvolvimento das habilidades de seu aluno, sua inserção social.
No nosso dia-a-dia as formas de comunicação e
expressão humana são ferramentas eficientes para planejar ações e/ou
transformações em uma Educação de qualidade, consolidada no respeito à todos
que aprendem.
Neste projeto, o primordial é que a arte do
teatro desenvolva amplamente na criança habilidades como a autoestima,
formulação de ideais, resolução de problemas, criticidade, etc, tudo
ludicamente.
Cabe então, a todos os profissionais que atuam
direta ou indiretamente com o ensino da arte, uma reflexão não somente dos
processos de sala de aula, mas também do seu papel como cidadãos, protagonistas
de uma história.
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